Um dia, num jantar muito espirituoso, estávamos a falar, depois de umas guitarradas mal dadas, e, conversa puxa conversa, com a saudade e o tempo a apertar, lá ía saindo um “ah e tal, já estamos no 4ºano e daqui a pouco vamos embora”, “gostava tanto de deixar um pouco de história nesta cidade, temos tanto espírito e vontade!” Em que é que a coisa deu? “Epá, e se fizéssemos uma tuna!!!???
Porque é assim que tudo começa. Um bom grupo de amigos, que percebe um pouco de música, que tem a academia na alma e Coimbra entranhada na pele. Um grupo de amigos que tem um sonho. Junta-lhe uma pitada de rebeldia e ¼ de loucura e boom! Nasce uma ideia! E a partir daí a ambição trabalha por nós e a obra vai-se construindo. Surgem umas músicas e a vontade de fazer história em Coimbra, dar mais vida a uma faculdade cujo espírito começa a esmorecer… E isso, meus amigos, para quem é apaixonado por Coimbra, faz comichão no coração e cria rugas de preocupação.
A história vai ficando difusa, muitos nem chegam a conhecer verdadeiramente o espírito de ser estudante de Coimbra. E se a música pode contribuir para mudar a ligação a esta cidade tão linda, o envolvimento nesta academia centenária, porque não lutar pela ideia arrojada e difícil de criar uma tuna na FPCE? Porque não envolver as nossas capas na música da cidade? Porque não pautar um pouco a história da Universidade de Coimbra pela mão da FPCE? Porque não tentar?
È verdade, já se tentou e não resultou... Mas não é por isso que se deve desistir. Afinal, estamos em que curso?! Talvez a altura e as circunstâncias não tenham permitido o germinar consistente de uma boa ideia. Talvez, desconheçamos a razão. É um desafio, uma boa causa, estamos dispostos a tentar de novo!
Um grupo. Música. Amizade. Capas Negras. Uma pandeireta a dançar, um bandolim a trinar, uma viola a acompanhar. História. Festas. Um grito. Academia. Saudade. Em suma, Coimbra.
Se não for tuna, que seja tertúlia, mas que seja algo com significado para nós, para a FPCEUC, para esta cidade, tão nossa!
E tu podes fazer parte de tudo isto, podes escrever duas linhas na história ínfima desta cidade de amores, de capas negras de estudantes. Porque nós, estudantes de Coimbra, temos orgulho de o ser! Mostremos à cidade a nossa determinação!
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
Deconcertuna: O começo
A história da fundação desta tuna germinou-se aos poucos e poucos graças ao esforço e ao sonho de todos os seus fundadores, estudantes de uma faculdade cujo espírito académico começava a esmorecer.
Tudo começou no ano de 2007, em meados de Outubro, num jantar saudoso de amigos, quando duas estudantes de Psicologia do 4.º ano, entre uma viola e o delicioso licor académico, sentiram o tempo a apertar, Coimbra a partir das suas vidas e a sua faculdade a perder cada vez mais a magia, que esta cidade nos pode trazer. Dessa conversa saiu uma ideia, uma vontade. A história vai ficando difusa, muitos nem chegam a conhecer verdadeiramente o espírito de ser estudante de Coimbra. E se a música pode contribuir para mudar a ligação a esta cidade tão linda, o envolvimento nesta academia centenária, porque não lutar pela ideia arrojada e difícil de criar uma Tuna na FPCE? Porque não envolver as nossas capas na música da cidade? Porque não pautar um pouco a história da Universidade de Coimbra pela mão da FPCE? Porque não tentar? E assim foi.
Primeiro escreveram um anúncio para chamar estudantes para a tuna e afixaram por toda a Faculdade. Depois mandaram e-mails a todas as lojas de música à espera de um patrocínio. Procuraram informações sobre a fundação da tuna, pediram donativos… Durante este primeiro tempo sentiram aquele friozinho na barriga: a ansiedade de respostas, o medo de não conseguir, o desejo de ser possível… Aos poucos e poucos as pessoas foram aparecendo e uma das lojas de música respondeu que de bom grado nos ofereceu um patrocínio!
Em três meses já tinhamos 30 pessoas inscritas, conscientes das imensas dificuldades que a fundação de uma tuna implica. E, para além dessa vontade, predisposeram-se a fazer um “pé de meia” para comprar os instrumentos, pois sem eles nada era possível.
No dia 29 de Novembro de 2007, o sonho tornou-se realidade. Depois de um jantar com todos os fundadores, demos início a Primeira Assembleia da Tuna da FPCEUC, onde ficou decidido o nome da tuna, entre outros assuntos primários. Revelou-se um grupo bem disposto, com um brilhozinho nos olhos e com verdadeiro espiríto académico!
Finalizamos com um FRA, em honra da nossa futura Desconcertuna!
Desconcertuna porque somos rebeldes, queremos marcar a diferença. Não queremos ser “mais uma tuna”, nem queremos ser os melhores. Queremos apenas trazer a novidade, fazer renascer os amantes eternos dos segredos e dos amores de Coimbra.
Cumprimentos boémios e académicos,
para todos aqueles que visitam este site.
Tudo começou no ano de 2007, em meados de Outubro, num jantar saudoso de amigos, quando duas estudantes de Psicologia do 4.º ano, entre uma viola e o delicioso licor académico, sentiram o tempo a apertar, Coimbra a partir das suas vidas e a sua faculdade a perder cada vez mais a magia, que esta cidade nos pode trazer. Dessa conversa saiu uma ideia, uma vontade. A história vai ficando difusa, muitos nem chegam a conhecer verdadeiramente o espírito de ser estudante de Coimbra. E se a música pode contribuir para mudar a ligação a esta cidade tão linda, o envolvimento nesta academia centenária, porque não lutar pela ideia arrojada e difícil de criar uma Tuna na FPCE? Porque não envolver as nossas capas na música da cidade? Porque não pautar um pouco a história da Universidade de Coimbra pela mão da FPCE? Porque não tentar? E assim foi.
Primeiro escreveram um anúncio para chamar estudantes para a tuna e afixaram por toda a Faculdade. Depois mandaram e-mails a todas as lojas de música à espera de um patrocínio. Procuraram informações sobre a fundação da tuna, pediram donativos… Durante este primeiro tempo sentiram aquele friozinho na barriga: a ansiedade de respostas, o medo de não conseguir, o desejo de ser possível… Aos poucos e poucos as pessoas foram aparecendo e uma das lojas de música respondeu que de bom grado nos ofereceu um patrocínio!
Em três meses já tinhamos 30 pessoas inscritas, conscientes das imensas dificuldades que a fundação de uma tuna implica. E, para além dessa vontade, predisposeram-se a fazer um “pé de meia” para comprar os instrumentos, pois sem eles nada era possível.
No dia 29 de Novembro de 2007, o sonho tornou-se realidade. Depois de um jantar com todos os fundadores, demos início a Primeira Assembleia da Tuna da FPCEUC, onde ficou decidido o nome da tuna, entre outros assuntos primários. Revelou-se um grupo bem disposto, com um brilhozinho nos olhos e com verdadeiro espiríto académico!
Finalizamos com um FRA, em honra da nossa futura Desconcertuna!
Desconcertuna porque somos rebeldes, queremos marcar a diferença. Não queremos ser “mais uma tuna”, nem queremos ser os melhores. Queremos apenas trazer a novidade, fazer renascer os amantes eternos dos segredos e dos amores de Coimbra.
Cumprimentos boémios e académicos,
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