quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

E porque não uma tuna mista da FPCE?

Um dia, num jantar muito espirituoso, estávamos a falar, depois de umas guitarradas mal dadas, e, conversa puxa conversa, com a saudade e o tempo a apertar, lá ía saindo um “ah e tal, já estamos no 4ºano e daqui a pouco vamos embora”, “gostava tanto de deixar um pouco de história nesta cidade, temos tanto espírito e vontade!” Em que é que a coisa deu? “Epá, e se fizéssemos uma tuna!!!???

Porque é assim que tudo começa. Um bom grupo de amigos, que percebe um pouco de música, que tem a academia na alma e Coimbra entranhada na pele. Um grupo de amigos que tem um sonho. Junta-lhe uma pitada de rebeldia e ¼ de loucura e boom! Nasce uma ideia! E a partir daí a ambição trabalha por nós e a obra vai-se construindo. Surgem umas músicas e a vontade de fazer história em Coimbra, dar mais vida a uma faculdade cujo espírito começa a esmorecer… E isso, meus amigos, para quem é apaixonado por Coimbra, faz comichão no coração e cria rugas de preocupação.
A história vai ficando difusa, muitos nem chegam a conhecer verdadeiramente o espírito de ser estudante de Coimbra. E se a música pode contribuir para mudar a ligação a esta cidade tão linda, o envolvimento nesta academia centenária, porque não lutar pela ideia arrojada e difícil de criar uma tuna na FPCE? Porque não envolver as nossas capas na música da cidade? Porque não pautar um pouco a história da Universidade de Coimbra pela mão da FPCE? Porque não tentar?
È verdade, já se tentou e não resultou... Mas não é por isso que se deve desistir. Afinal, estamos em que curso?! Talvez a altura e as circunstâncias não tenham permitido o germinar consistente de uma boa ideia. Talvez, desconheçamos a razão. É um desafio, uma boa causa, estamos dispostos a tentar de novo!
Um grupo. Música. Amizade. Capas Negras. Uma pandeireta a dançar, um bandolim a trinar, uma viola a acompanhar. História. Festas. Um grito. Academia. Saudade. Em suma, Coimbra.
Se não for tuna, que seja tertúlia, mas que seja algo com significado para nós, para a FPCEUC, para esta cidade, tão nossa!
E tu podes fazer parte de tudo isto, podes escrever duas linhas na história ínfima desta cidade de amores, de capas negras de estudantes. Porque nós, estudantes de Coimbra, temos orgulho de o ser! Mostremos à cidade a nossa determinação!

Deconcertuna: O começo

A história da fundação desta tuna germinou-se aos poucos e poucos graças ao esforço e ao sonho de todos os seus fundadores, estudantes de uma faculdade cujo espírito académico começava a esmorecer.
Tudo começou no ano de 2007, em meados de Outubro, num jantar saudoso de amigos, quando duas estudantes de Psicologia do 4.º ano, entre uma viola e o delicioso licor académico, sentiram o tempo a apertar, Coimbra a partir das suas vidas e a sua faculdade a perder cada vez mais a magia, que esta cidade nos pode trazer. Dessa conversa saiu uma ideia, uma vontade. A história vai ficando difusa, muitos nem chegam a conhecer verdadeiramente o espírito de ser estudante de Coimbra. E se a música pode contribuir para mudar a ligação a esta cidade tão linda, o envolvimento nesta academia centenária, porque não lutar pela ideia arrojada e difícil de criar uma Tuna na FPCE? Porque não envolver as nossas capas na música da cidade? Porque não pautar um pouco a história da Universidade de Coimbra pela mão da FPCE? Porque não tentar? E assim foi.
Primeiro escreveram um anúncio para chamar estudantes para a tuna e afixaram por toda a Faculdade. Depois mandaram e-mails a todas as lojas de música à espera de um patrocínio. Procuraram informações sobre a fundação da tuna, pediram donativos… Durante este primeiro tempo sentiram aquele friozinho na barriga: a ansiedade de respostas, o medo de não conseguir, o desejo de ser possível… Aos poucos e poucos as pessoas foram aparecendo e uma das lojas de música respondeu que de bom grado nos ofereceu um patrocínio!
Em três meses já tinhamos 30 pessoas inscritas, conscientes das imensas dificuldades que a fundação de uma tuna implica. E, para além dessa vontade, predisposeram-se a fazer um “pé de meia” para comprar os instrumentos, pois sem eles nada era possível.
No dia 29 de Novembro de 2007, o sonho tornou-se realidade. Depois de um jantar com todos os fundadores, demos início a Primeira Assembleia da Tuna da FPCEUC, onde ficou decidido o nome da tuna, entre outros assuntos primários. Revelou-se um grupo bem disposto, com um brilhozinho nos olhos e com verdadeiro espiríto académico!
Finalizamos com um FRA, em honra da nossa futura Desconcertuna!
Desconcertuna porque somos rebeldes, queremos marcar a diferença. Não queremos ser “mais uma tuna”, nem queremos ser os melhores. Queremos apenas trazer a novidade, fazer renascer os amantes eternos dos segredos e dos amores de Coimbra.

Cumprimentos boémios e académicos,
para todos aqueles que visitam este site.